voltar
a
escrever
é como
voltar
a escrever
as mesmas
palavras
os
mesmos
amenos
dilemas
as
penas
a curvatura
do esse
das
emas
o bocejo o
sentido profundo
do poço
o osso o
fóssil-
segundo o
brilho
estribilho da
merdáfora
sacra
os ohmeudeus
do meu
amor
que me olha
com cara
de riso
e ri
com a cara
que tem
a mesma
cara
que me faz
rindo
também
voltar
a
não voltar
a
escrever

voilá

Um comentário:

Susana Souto disse...

Gostei muito do poema. A concisão, a sonoridade, os clichês revisitados, com humor, a outra face do amor, como nos ensinou Oswald.

Postar um comentário